Legais ou não, estas são as cinco drogas mais viciantes que o homem consome, de acordo com a ciência:
Nicotina:
Quem diria, hein? Apesar de estar presente em praticamente todos os ambientes e “viver” entre os dedos da maioria das pessoas por aí, a nicotina, presente no cigarro, é uma das drogas mais viciantes dessa lista e do mundo inteiro.
Ela é absorvida pelo pulmão e chega a cérebro, provocando prazer e uma série de desarranjos também. Mas, disso todo mundo sabe, não é mesmo?
O que pouca gente tem consciência, na verdade, é da quantidade de fumantes, ou viciados em nicotina, existe por aí: 1 bilhão em todo o mundo, segundo dados de 2012, da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Os cigarros são fáceis de obter e parte do consumo ocorre em uma idade precoce.
As estatísticas indicam que um terço das pessoas que experimentam o cigarro ficarão dependentes dele.
Ele é viciante assim porque fumar eleva rapidamente os níveis de dopamina no cérebro, entre 25 e 50%.
Barbitúricos:
Sabe aqueles remédios que praticamente todo mundo usa por aí para fazer dormir, para ficarmos menos ansiosos, para isso e para aquilo?
Pois é, eles estão entre as drogas mais viciantes do mundo e, além de serem perigosos à saúde, podem matar, dependendo da quantidade consumida.
Aliás, muitos são os casos de morte por excesso de barbitúricos. A musa Marilyn Monroe, por exemplo, faleceu depois de uma overdose desses remédios, em 1962.
Essa droga é encontrada em medicamentos para regular a ansiedade e insônia e interfere nos sinais do cérebro causando sensações de euforia.
É tão eficaz e rápido, que aqueles que o consomem tornam-se dependente deles e uma alta porcentagem vai continuar a tentar adquiri-los mesmo quando terminar algum tratamento.
Cocaína:
Além de ser altamente viciante, a cocaína também é uma das drogas mais letais atualmente.
Estima-se que até 20 milhões de pessoas ao redor do mundo usem a substância. Agora, quer saber qual a pior parte?
A cocaína é capaz de alterar a forma como o cérebro humano processa e entende a dopamina, responsável pela sensação de recompensa.
A cocaína ativa rapidamente todos os setores do sistema de recompensa do cérebro por aumentar os níveis de dopamina três vezes mais do que o normal.
O resultado disso é que nada mais consegue fazer o usuário sentir tanto prazer quanto a cocaína e, com o tempo, nem mesmo a própria cocaína funciona.
21% daqueles que a experimentam, embora somente uma vez, desenvolverão alguma dependência.
Álcool:
Essa é uma das drogas mais viciantes do mundo, apesar de ser livre e todo mundo, desde que maior de idade, conseguir comprar uma dose em qualquer esquina.
Estatísticas apontam que, somente em 2012, 3 milhões de pessoas morreram devido a algum tipo de influência do álcool.
O fácil acesso a essa substância psicoativa e sua aprovação social fazem com que as pessoas bebam sem qualquer culpa, mesmo que em excesso.
22% das pessoas que experimentam bebidas alcoólicas tornaram-se dependentes. Seu consumo aumenta o nível de dopamina entre 40 e 360%.
Heroína:
Uma droga altamente viciante e letal.
Essa droga dá a mesma quantidade de sensação de prazer que a cocaína. Porém, a heroína causa mais dependência física e psicológica ao usuário.
Derivada do ópio e sintetizada a partir da morfina em 1898, a heroína já foi considerada uma solução para os viciados em morfina.
Vários fatores causam a dependência da heroína. O primeiro está relacionado com os sistemas digestivo e nervoso, onde os efeitos de tontura e letargia são associados, primeiramente, à uma percepção de euforia e leveza.
A heroína dispara os níveis de dopamina em até 200%.
Além disso, a droga também diminui a sensação de angústia por acionar a função depressora no sistema nervoso central, onde chegam as informações relacionadas aos cinco sentidos humanos e da onde partem as ordens para os músculos.
Por isso, muitas pessoas não sentem dores físicas sob o efeito da heroína.
Como é injetada diretamente na corrente sanguínea, a heroína reage rapidamente no corpo. Geralmente, seus efeitos duram de duas a quatro horas.
Além de ser extremamente viciante, a dose de heroína que pode causar a morte é apenas cinco vezes maior do que a necessária para uma pessoa sentir seus efeitos.
Normalmente o usuário de heroína já consumiu outras drogas antes.
Fonte: VIX e History